segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Como agir nas entrevistas

Uma nunca é igual a outra - quem já teve a experiência de passar por mais de uma entrevista sabe bem disso. Durante os processos de seleção, criam-se vários tipos diferentes para, digamos, pegar o candidato de surpresa. Selecionamos algumas dicas para você conseguir passar por essa experiência sem nenhum trauma futuro:
Entrevista de seleção por competência
Esse é o tipo mais comum atualmente. Primeiramente, as empresas fazem um mapeamento de competências necessárias para cada um dos cargos do organograma. Assim, para cada vaga trabalhada, o selecionador já tem definidas as competências desejadas e avalia os candidatos com esse foco. As competências estão divididas em três grupos: atributos, que são as características pessoais como flexibilidade, liderança e empreendedorismo; prática, grupo das competências relacionadas à postura profissional e relacionamento interpessoal; e técnica, reunião das competências técnicas.
Stress
Aqui o que importa é a capacidade que o candidato tem de controlar suas emoções. O entrevistador pode ser sarcástico, argumentar muito suas respostas ou, simplesmente, deixá-lo esperando. Procure não levar nada para o lado pessoal, responda tudo com calma e peça esclarecimento se achar necessário. Isso não é muito comum aqui no Brasil e está caindo cada vez mais em desuso.
"Tratar o candidato dessa maneira é falta de respeito e muitos não se prestam mais a isso", diz Rosana Mezzetti, da KPMG.
Entrevista abertas e dirigidas
São as mais comuns. Aqui o entrevistador fica frente a frente com o entrevistado e vai querer descobrir se sua personalidade se encaixa com a da empresa e de que maneira suas habilidades se integrarão com as do resto da equipe. Seu objetivo é mostrar que suas qualificações são boas para a empresa. Por isso, procure sempre saber sobre o trabalho realizado pela companhia, principalmente na área em que você está se candidatando. Pode acontecer num ambiente de escritório ou num outro mais informal, como um restaurante. Nesse caso, seus hábitos sociais também estarão em jogo e é recomendável que você não peça pratos difíceis de comer nem o mais caro do cardápio. Evite as bebidas alcoólicas.
Entrevista com mais de um selecionador
Dessa seleção participam as pessoas que, de alguma maneira, estão envolvidas na contratação. Na maior parte das vezes, isso acontece para economizar tempo na seleção, pois pessoas de várias áreas estarão observando seu desempenho ao mesmo tempo. Nessa situação, quando estiver respondendo a uma pergunta, fale direto com a pessoa que a formulou, pois não é necessário responder ao grupo todo.
Em algumas entrevistas, o grupo pode colocar um problema a ser resolvido, de modo que você o trate demonstrando suas habilidades - não se preocupe em encontrar uma solução brilhante, pois os entrevistadores querem avaliar como você aplica seus conhecimentos em situações reais.
Entrevista por telefone
Esse é um tipo de triagem rápida, que elimina candidatos pouco qualificados. Nela os selecionadores procuram checar os dados do currículo para agendar posteriormente um outro encontro.
Veja algumas dicas para se sair bem no telefone:
antecipe o diálogo: escreva em um papel as perguntas e as respostas que podem ser formuladas, mantenha as anotações por perto: você vai parecer mais preparado se não engasgar ou fizer silêncio enquanto procura por elas esteja preparado para encontrar saídas, os selecionadores gostam muito de propor problemas, evite falar sobre salário: se for perguntado quanto você pretende ganhar tente deixar para depois, deixe claro que você está interessado na possibilidade de trabalhar naquela empresa e tente marcar uma entrevista
Clique aqui para saber mais sobre esse tipo de entrevista.
Entrevista pela Internet
 Essa é uma das mais novas descobertas da área de seleção e de recursos humanos das empresas. Além de diminuir tempo e custos, a entrevista pela Internet também serve como uma fase eliminatória mais precisa e rápida. Ela é feita como se fosse uma sala de chat, mas particular, onde o candidato e a empresa (entrevistador) marcam um horário para "conversar". O resto funciona como um bate-papo, onde o entrevistador pergunta e o candidato responde.
"É claro que o computador nunca vai substituir o 'olho no olho', mas não podemos negar que a Internet pode agilizar muito os processos seletivos. Mesmo sendo algo virtual, o candidato deve estar ciente de que é necessário agir com honestidade, pois qualquer mentira que ele disser nessa hora pode ser descoberta mais tarde", analisa Miguel Fernandes de Barros, do Grupo Foco.

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