O Brasil precisará formar anualmente cerca de 500 engenheiros de petróleo para atender a todas as áreas de E&P nos próximos anos, estima o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da PUC-Rio, Sérgio Fontoura. No cálculo, o acadêmico inclui profissionais sem formação específica na área.
Segundo Fontoura, na falta de profissionais especializados, o mercado vem transformando engenheiros de outras áreas em engenheiros de petróleo. Ele cita como exemplo a Petrobras, que contrata cerca de 200 engenheiros de petróleo por ano. “Qualquer tipo de engenheiro está apto a participar dos concursos para essas vagas”, conta.
Parceria
Nesta quarta-feira (23/2), a PUC-Rio e a Chevron assinarão acordo que beneficiará, entre este ano e 2013, cerca de 100 alunos do curso de Engenharia de Petróleo da universidade. A parceria prevê investimentos da ordem de R$ 2 milhões a serem aportados pela Chevron em infraestrutura laboratorial – com novos equipamentos para os laboratórios de Mecânica das Rochas, Petrofísica e Fluidos de Perfuração e de Reservatórios – e concessão de bolsas de estudo. O acordo envolverá ainda a co-orientação dos trabalhos de conclusão de curso dos estudantes pré-selecionados por funcionários da empresa. “Além de ter aplicação na indústria, os trabalhos terão a visão da indústria”, ressalta Fontoura.